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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

À Espera de um Amor de Verdade

O amor traz paz, traz alegria, saúde e riqueza. O amor é nossa identidade. Entramos em um relacionamento procurando o amor, sem perceber que já temos que tê-lo conosco. Temos que saber quem somos, o que queremos, e qual o tamanho do nosso valor. O ideal é oferecer ao relacionamento ânimo e respeito por nós mesmos e por nossas vidas. Se conseguirmos fazer isso vamos atrair relacionamentos dispostos a compartilhar aquilo que possuímos. Compartilhar a alegria, o respeito e a admiração. O ideal é entrar num relacionamento inteiro, sem esperar que alguém te complete ou que o valor do seu amor seja visto pelo outro, porque você já se valoriza. Já sabe falar o que quer com tranquilidade e compreende que as diferenças sempre existirão, mas que isso não impede você de amar e ser amado. Assim, o amor se torna um grande multiplicador e intensifica a experiência da vida. Quando ainda não adquirimos essa completude de nós mesmos, a procura pelo amor nos faz passar por experiências que precisamos ter para descobrir o que é verdadeiro em relação ao amor, e o que não é. Enquanto não conseguirmos viver em harmonia com nós mesmos, haverá em nós um vazio, uma inquietude. E jogaremos todas as nossas frustrações no outro. Esperaremos do companheiro que ele seja nosso salvador. Que entenda e atenda todos os nossos desejos. Ninguém atenderá todos os seus desejos. Isso apenas você pode fazer. E nem todas as vezes você consegue, quem dirá outra pessoa. Se você está à espera de um relacionamento, ou se acaba de terminar e está sofrendo por isso sugiro que aproveite esse tempo, a dor, a tristeza para se reintegrar. Para aprender a se amar. E não mais deixar que a sua vida gire em torno do amor de alguém. O amor próprio é o único que preenche, é o único que pode te dar paz, e é verdadeiro. O amor de verdade está dentro de você, na forma como você mesmo se trata. Na forma como você pensa, naquilo que faz por você mesmo. Como tem se tratado ultimamente? Que carinho fez por você mesmo? Seus pensamentos são de paz ou de tortura? Você fica se perguntando o que tem de errado com você, porque ninguém te ama ou faz o que gosta, da forma que te faz bem e feliz? Procure esse amor em si mesmo, não é preciso de ninguém para encontra-lo ele já é seu. Assim, tudo na sua vida terá sentido.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Aprenda a solucionar seus problemas

Quando estamos sofrendo com algum problema, seja ele um problema de relacionamento, de saúde, ou quando a autoestima está baixa, quando nada parece dar certo, ou não ter solução em vista, o que fazemos? Buscamos soluções e respostas através da atividade da mente, da análise de experiências passadas, do conhecimento que adquirimos de nossa história, ou mesmo da história dos nossos pais e antepassados. Tudo isso é o intelecto querendo resolver os problemas. Mas o intelecto não dispõe dos recursos para resolver problemas, ele só pode movê-los. E movê-los não resolve problemas. Quando nos acontece um problema o intelecto sempre busca alguém ou alguma coisa para culpar. Persistimos em procurar fora de nós a origem dos nossos problemas. Porém, não melhoramos nada com isso, não é necessário reviver sofrimento, não importa saber o porquê do problema, de quem é a culpa, ou sua origem. A sua responsabilidade está em não permitir que o padrão se repita, gerando mais problemas, perpetuando a condição de sofrimento. Essa é a hora em que você tem que tomar decisões. Se quer que esta situação continue, se prefere ficar julgando o outro culpado por te fazer sofrer, sentindo-se vítima, questionando-se porque as pessoas sempre fazem isso com você ou não. Cabe a você mudar isso ou ficar no mesmo lugar se lamentando e dizendo que para você nada dá certo para o resto da vida. Pessoas que pensam assim, tendem a repetir histórias já vividas. Seu padrão de pensamento é negativo e isso deve ser mudado. Temos o poder de decidir se quero ir ou ficar. Se posso tentar qualquer coisa para melhorar, mesmo que tenha que começar do zero ou se quero continuar no zero-a-zero para sempre. Quem muda a mente ganha o mundo. Um mundo onde a sua paz depende do que você quer pensar. Se pensar que irá mudar isso na sua vida, que irá conseguir, terá energia para levantar da cama. Se pensar que está tudo ruim e que nada muda, com certeza assim será feita a sua vontade. Acontece que mudar padrões de pensamentos é um trabalho árduo, diário. Se possível deve ser acompanhado por um profissional que te lembrará sempre quando seus pensamentos traírem você. Não é vergonha tentar mudar, melhorar. Vergonha é ficar a vida inteira culpando os outros por algo que você está escolhendo. Eventos do passado trazem uma carga negativa para o presente, causando doença, ansiedade, procrastinação, problemas de autoestima, dificuldades de relacionamento, dores e muitas outras consequências negativas. E tudo isso é perpetuado na sua vida pelo seu modo de pensar, pela quantidade de tempo que perde pensando no passado ou em como nada muda. A solução é reprogramar a sua mente, assim como desinstalamos um programa de computador e instalamos novamente, ou atualizamos. É preciso direcionar os pensamentos atuais para eventos motivadores, focar nas possibilidades positivas, assim sua energia interior se fortalecerá e desativará o programa antigo. A emoção positiva neutralizará a negativa e te impulsionará para o sucesso!

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Obesidade, como mudar esta situação?

A obesidade, normalmente se inicia com um acontecimento, uma situação específica. Ocorre algo, como uma mudança de emprego, um estresse no trabalho, a perda de um ente querido, bullying, uma separação e várias outras circunstâncias. Depois do estresse a pessoa começa a engordar. Primeiro vem o pensamento, esse pensamento leva a um sentimento e o sentimento traz consigo ansiedade que te faz começar a comer mais do que precisa. Há também aqueles que são obesos desde bebês, isso porque a mãe passou por situações estressantes na gravidez, o que o levou a ser ansioso/inseguro desde que nasceu. Nos alimentar é uma necessidade de sobrevivência. Claro, é prazeroso. Desde pequenos aprendemos a nos acalmar com a comida. Quando somos bebês choramos por estar com frio, com calor, entediados, molhados e uma série de outras coisas. Mas, a resposta da mãe frente a isso sempre se resulta em alimento (o famoso mamá). E claro, o bebê se acalma com o ato de sugar. Quando crescemos continuamos com esse hábito. Tive um dia estressante, mereço comer algo que gosto. Estou ansioso? Quero chocolate. E assim, seguimos com esse hábito inconsciente de comer para nos acalmar. Muitas pessoas, reclamam do efeito sanfona. Conseguem seguir uma dieta, emagrecer, mas depois engordam tudo novamente e até mais. Isso porque o que deve ser mudado em primeiro lugar é o padrão de nossos pensamentos. Temos que aprender a parar de procurar na comida a alegria que queremos. Isso pode ser encontrado em simples coisas do dia-a-dia. Como dar risadas com um amigo, ver um vídeo engraçado, estar com quem amamos, relaxar uns minutinhos no sofá, ler um livro, dançar... Nosso peso corporal sempre irá ter alterações. Você pode se pesar todos dias, normalmente os valores serão diferentes. Porém, tem um valor de conforto. Esse valor ideal é aquele onde irá se sentir bem consigo mesmo e ter saúde. Você não precisa se policiar para o resto da vida, nem viver de dieta para sempre. Mas, pode mudar hábitos. Por que tem que comer frituras e massas todos os dias? Não pode se dedicar em ter hábitos mais saudáveis meio de semana e comer outros alimentos no final de semana? Ou mesmo comer o que gosta num aniversário, mas em quantidade pequena. Nosso corpo não precisa de muita comida para ter energia. Mudar a direção dos seus pensamentos é o segredo para emagrecer e manter-se assim. Sempre que estiver ansioso, se acalme. Ficar preocupado com alguém vai resolver o problema? Estar ansioso com uma entrevista de emprego vai te ajudar? Vamos olhar mais para dentro, saber quem você é, e sentir-se feliz e satisfeito consigo mesmo. Quem não está feliz com o peso também não está feliz internamente. Tudo que foge ao equilíbrio faz mal. Essas pessoas têm dois tipos de comportamentos: ou explodem com qualquer coisa, ou só fazem o que os outros querem, e ficam “engolindo sapo”. Acabam se fazendo de vítima com pensamentos negativos como: Está vendo se eu fosse magro ele não fazia isso comigo! Não consigo fazer um exercício! Não tenho ânimo para fazer nada! Por esses motivos cada vez mais encontramos pessoas que querem emagrecer fazendo terapia. Assim, conseguem se entender e equilibrar melhor suas emoções e mudar a realidade da nossa verdade. O que isso quer dizer? Temos que mudar nossas crenças. Parar de se sentir vítima das situações, das pessoas, parar de se contrariar com tudo. Deixar a vida mais leve e fazer aquilo que te faz bem sem culpa. Comer sem culpa. Se suas emoções estiverem equilibradas você não terá problemas com a balança.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Aprendendo a Equilibrar as Emoções

A emoção é resultado de uma ação perdida. Isso, porque quando algo não acontece como esperávamos, nos sentimos paralisados e a emoção começa a agir e crescer. Nesse momento, para não implodir escolhemos um “Inimigo”, nos perguntamos: Foi culpa de quem isso ter acontecido? Quem está ameaçando minha paz? Meu marido que não fez o que pedi? Meu colega de trabalho que nunca dá conta de fazer nada como eu quero? Por que as pessoas são tão ruins? E assim, por diante. Tânia sempre pensa que seu marido nunca faz nada direito. Isso porque ele não lava a louça como ela, não faz aquilo que ela imagina que ele deveria fazer. Pensamentos como este são gerados por uma crença. Já parou para pensar que sempre estamos querendo que o outro seja como nós mesmos? Enquanto as pessoas fazem o que esperamos que elas façam gostamos delas. Sempre que elas têm uma reação diferente do que esperamos, criamos emoções negativas. E muitas vezes, vamos deixando de gostar delas. Emoções e comportamentos são produtos de crenças dos indivíduos. Primeiro surge a emoção, depois a emoção gera um comportamento. A perturbação emocional não é criada pelas situações, mas sim pelas interpretações que damos a elas. Toda a nossa paz emocional depende da crença que criamos a respeito do mundo, das pessoas, do ambiente, das circunstâncias. Se adquirimos a crença de que todos estão querendo nos prejudicar, de que o ser humano é cruel, de que dinheiro faz a pessoa ser alguém ruim. Tudo isso ocasionará certos comportamentos e será criada uma defesa para cada uma dessas situações. O importante é você saber que a emoção é criada por você. Por aquilo que você acredita. E seu sofrimento pode ser eliminado se trabalhar as suas crenças a seu favor. Você pode ver o outro como um ser imperfeito ou ver ele como alguém que está tentando te prejudicar. Mas e se isso for apenas fantasias suas por achar que não pode confiar em ninguém desde que era criança? Para aprender a equilibrar nossas emoções é preciso entender as próprias crenças, os seus pensamentos e ressignificá-los. Ver o outro lado da moeda. Dar amplitude à sua mente e leveza à sua vida. Vamos começar a olhar mais para o lado de dentro. Tendemos a ver nossos problemas sempre como algo externo, algo que alguém nos fez. Mas, o segredo para encontrar a paz interior está dentro de nós. A pessoa fez uma ação, mas você escolhe se quer deixar isso tirar a sua paz ou se quer seguir em frente.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Por que é tão difícil mudar hábitos?

A mudança de comportamento de uma pessoa interfere em todo o ambiente à sua volta. Quando um membro da família que antes era alegre e sorridente fica triste todos percebem e perguntam: O que foi com você? Por que está assim? Quase todas as pessoas reagem mal quando alguém próximo muda de comportamento. Escutamos frases como: Você mudou! Você está tão diferente! Essas frases fazem com que a pessoa volte ao comportamento antigo dela. Isso porque aquilo que eu já conheço me deixa numa zona de conforto. Quando já sabemos o que vai acontecer, mesmo que seja um acontecimento incômodo nos sentimos confortáveis, é uma “falsa” sensação de controle. Pois, a mudança traz desconforto. Imagine você chegando a sua casa e quando entra no seu quarto, todos os móveis estão mudados. O guarda-roupa é outro, a cama, suas roupas, tudo. Como você se sentiria? Desconfortável? Provavelmente. Mas, se você fica ali por uns dias, resistente com a mudança porque você gostava do quarto antigo, porém resolve dormir na cama nova e vestir suas roupas novas. Com o passar do tempo você pode gostar e até ver que as mudanças foram muito boas. As famílias agem sempre da mesma forma por gerações e gerações. Se na família não existe padrão de separação e um membro resolve se separar ele é tido como errado. Porém, se ele consegue ser bem-sucedido nisso, mesmo com toda a família achando que não ia dar certo. A separação, daquele instante em diante pode ser vista como algo comum. Da mesma forma o contrário. Se na família sempre ocorre separação, a tendência é haver muitas separações nas gerações futuras, pois serão menos tolerantes com relacionamentos amorosos. Existem infinitos exemplos de padrões familiares que seguimos, a forma de nos comunicar. Famílias que têm o costume de gritar ao educar os filhos, mesmo quando o filho não gostou de ser educado assim, ele o faz da mesma forma com os seus filhos. É um padrão inconsciente. Mas, isso pode ser mudado quando nos conscientizamos do que somos e o que queremos. A mudança é um desafio. Porém ela pode ser a solução para muitas pessoas. A melhor forma de encontrar o caminho da mudança é compreender que tendemos a repetir sim a história de nossos pais e nossos familiares. O próximo passo é identificar o que te prende no comodismo. Então, tentamos abrir novas linhas de pensamentos positivos, alimentando a auto estima para que fiquemos fortes o bastante para escrever nossa própria história e sermos livres dos padrões repetitivos.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Os Medos Universais

Todo ser humano costuma ter pelo menos três medos universais: o do abandono, da baixa autoestima, e o de confiar. Estes padrões de medo são inconscientes e consequentemente sutis, mas causam muita dor. Para fugir dessa dor, adotamos mecanismos de defesa que variam muito de pessoa para pessoa. Algumas nunca conseguem se relacionar, outras sempre estão em guerra com os mais próximos. O mecanismo adotado pouco importa. O interessante aqui é despertar para os seus medos e saná-los, sendo assim, é preciso identifica-los no momento em que aparecem. Uma forma de saber que o medo aflorou é quando estamos como uma bomba relógio, uma pilha de nervos. Aí, ficamos muito firmes em algumas opiniões, queremos estar “certos” ou nos sentimos “errados”. Isso, é um indício que algum medo despertou e precisa desaparecer. Alguma vez já tentou perceber se em seus relacionamentos, seja de amizade ou amoroso, se a sua vontade é a de abandonar o barco? Ou prestou atenção se você é abandonado sempre pelas pessoas com as quais se relaciona? Seus relacionamentos terminam e você nem sabe por que? Ou sempre que estão indo bem você se afasta e não quer mais? Estas situações evidenciam o medo do abandono e acontecem para que possamos saná-lo. Outro medo frequente é o do não merecimento, da baixa autoestima. Nunca nos sentimos suficientemente bons para a sociedade e para as pessoas. Por acreditar nisso estamos sempre criando obstáculos que representam a nossa crença de que não somos bons o suficiente. Os comportamentos podem vir como: atrasos frequentes, raiva, provocações, etc. Que evidenciam nossos fracassos. E quando ficamos felizes com uma conquista já pensamos: Com certeza algo ruim virá! Outra situação é sempre justificarmos algo que não está como queremos. Como quando falamos: “Não é bem o tipo de pessoa que quero ficar, mas por enquanto vou ficar com ele(a).” “Não é o emprego dos meus sonhos, mas...” Isso nos mostra que sempre achamos que não merecemos o melhor. Se você já se pegou pensando assim, significa que está usando máscaras onde questiona seu próprio valor. Este é o medo da baixa autoestima. O último medo universal é o da confiança. Num mundo onde vemos todos os dias no noticiário, tragédias, assassinatos, traições, assaltos, enfim, violações de confiança, nos sentimos ameaçados todo o tempo. Nos preocupamos com nossos entes queridos quando eles demoram, e temos muita dificuldade de confiar nas pessoas que conhecemos, talvez até por alguma experiência ruim que passamos. Mas, essa energia negativa faz mal aos relacionamentos e a nós mesmos, gerando conflitos. Diante dos relacionamentos pessoais e profissionais encaramos nossas crenças mais íntimas a respeito de nós mesmos. E um ciclo se repte sempre que elas não são curadas. Se quisermos que algo mude, temos de começar de dentro, transformando nossos medos em segurança. Isso, não significa que você deve confiar cegamente em qualquer um. Mas, sim que deve começar a curar suas feridas e emitir boas energias para quem estiver perto. Quando conseguir doar sua luz própria com alegria e confiança, apenas quem tiver nessa mesma sintonia energética vai querer chegar perto de você e os relacionamentos que virão serão saudáveis.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Compreendendo os Relacionamentos Amorosos

Nos relacionamentos amorosos, costumamos atrair pessoas parecidas conosco. Isso, porque precisamos nos harmonizar mutuamente, e com o tempo o(a) companheiro(a) torna-se um gatilho para as emoções negativas do outro. Quando essas emoções são internalizadas, há a oportunidade de agir diferente, curando a emoção ou continuar como estamos. Muitas vezes, a falta de conhecimento desse fato acarreta ao casal intensas crises. Quando as emoções negativas se afloram e as pessoas não têm consciência de que precisam se equilibrar, ocorre uma desordem que gera cobranças e perca de energia. Temos a tendência de cobrar que o outro seja e se comporte como nós queremos. Ou seja, quero amar a outra pessoa desde que ela faça tudo o que eu quero. Quando as pessoas escutam isso elas dizem: Eu? Eu não faço isso! Mas, a verdade é que todos nós fazemos. Sempre nos irritamos quando o outro age diferente do que imaginamos. Se ele demora para arrumar, por exemplo, julgamos isso irritante e desnecessário. Mas, é o tempo do outro. É como ele escolheu ser. E temos muita dificuldade em aceitar isso. Dessa forma, sentimos que a pessoa pela qual nos apaixonamos não é mais a mesma. Será que ela mudou ou será que você fantasiou que ela era você mesmo? Quando nos apaixonamos só vemos aquilo que queremos ver no outro. E o que nos faz gostar de alguém são exatamente algumas características nossas, as quais identificamos no(a) companheiro(a). E com o passar do tempo começamos a ver as características do outro que são só dele e isso nos incomoda pois estamos buscando nós mesmos no outro. Dessa forma, a liberdade e a leveza do relacionamento se submergem, a energia desaba, e assim a relação adoece, onde a pessoa que cobra torna-se controlador e o(a) parceiro(a) é cobrado e repreendido o tempo todo. Para compreender melhor, pense em um casal que moram juntos há muito tempo. Os dois trabalham. Ele chega do trabalho e precisa descarregar a energia num esporte. Ela não gosta de esporte e quer que o marido chegue e passe o tempo todo com ela, pois acha que eles ficam pouco tempo juntos. Ele quer se distrair com os amigos, por pelo menos 2 horas. Ela, como não tem muitos amigos acha que o marido devia fazer igual, que essa atitude dele afasta os dois e logo pensa que ele não a ama mais e que ele pode estar com outra pessoa. Então, aí começam as discussões e as emoções mais profundas vêm à tona: ela acha que ele deveria lhe dar mais atenção. Ela se sente desvalorizada pelo marido que só pensa nele mesmo. Ele acha que ela deveria se acalmar e entender que ele precisa fazer algo que ele goste para descarregar o estresse do dia-a-dia. Mas, ela não suporta e não entende porque ele quer ser feliz sem ela, sendo que a mesma não precisa disso. Apenas a companhia dele basta. E pensa então que o está perdendo, que não está sendo suficiente para ele. Passado um tempo discutindo sem chegar a um consenso, o casal se distancia emocionalmente, deixam de conversar sobre outros assuntos, e já não fazem muitas coisas juntos. Na maioria das vezes, ao dois se acusam e se culpam mutuamente por seu descontentamento. O que seria mais indicado, nesse caso: ambos deveriam olhar para dentro, curar suas carências e falhas ao invés de projetá-las no outro, ou seja, sem transferir o encargo e culpar o parceiro. Aquilo que eu espero no outro posso preencher comigo mesmo. A conclusão a que chegamos é que queremos que o outro preencha nossas próprias carências. A mulher por não ter força para cuidar dela, ou achar que não tem tempo e que não precisa disso, deseja que o marido ocupe esse espaço na vida dela. Mas, quem deve fazer isso é ela mesma. E o marido, por não ter conhecimento dessa carência e não sentir ela, apenas culpa a esposa por esse comportamento e não sabe apoia-la para que ela encontre a felicidade em si mesma. E, normalmente, quando ela encontra, ele se incomoda. Pois, isso aciona uma carência dele, o medo de ser abandonado, ele começa a se perguntar o porquê da mudança. Ou não, se ele não tiver essa lacuna aceitará com tranquilidade. Enfim, se fôssemos prolongar esse assunto escreveríamos várias e várias páginas. Mas, o importante é tentarmos enxergar nossas lacunas. Se algo no outro nos incomoda é porque uma carência nossa foi acionada. Mas, qual delas? Aí, já é assunto para outro post...

sexta-feira, 15 de julho de 2016

A Lei do Reflexo

Comportamentos que detectamos nos outros revelam informações sagradas sobre nós mesmos. É a lei do reflexo. Na busca de autoconhecimento estamos sempre direcionados para nosso interior, mas o exterior e a conduta alheia podem nos mostrar mais claramente o caminho para o desenvolvimento psíquico. Podemos ver as pessoas como um espelho que reflete diferentes qualidades, características e pontos de vista de uma parte nossa. Essa parte pode ser da nossa essência ou do nosso instinto primata. Cada vez mais, no nosso dia-a-dia nos pegamos falando das atitudes de outras pessoas que não concordamos, que não gostamos ou que nos incomodam, causando um sentimento de desconforto, de inquietude, tristeza ou até repúdio. Pois bem, quando você faz isso está diante de um espelho. Mas, como posso ser aquilo que eu discordo? Parte sua, no seu mais íntimo pedaço ou no seu inconsciente tem essa característica. Existe uma defesa própria do ser que nos faz acreditar que o defeito se encontra apenas no outro, não em nós mesmos. É fácil perceber as imperfeições alheias, difícil é enxergá-las como nossas. Mas, por que somos assim? Porque dói. Olhar para dentro é um ato de coragem e dinamismo. Aceitar que somos imperfeitos é o primeiro passo para a transformação psíquica. É uma ação que em primeira instancia dói, mas depois liberta. A psicologia chama esse ato reflexo de ver nos outros aquilo que nós somos de projeção. Essa projeção é um mecanismo de defesa psicológico onde atribuímos a outras pessoas nossos sentimentos, pensamentos, crenças ou até mesmo ações que são inaceitáveis para nós. A projeção entra em ação nos momentos de conflitos, como em situações onde sentimos que a nossa integridade está sendo ameaçada, por exemplo. A ameça pode ser interna ou externa. O mecanismo de defesa é acionado projetando em alguém ou um objeto características que são nossas, assim a mente entende que você está protegido. Que a característica está em outra pessoa ou em um objeto. Esse mecanismo pode ser positivo ou negativo. Ele é muito usado quando nos apaixonamos. Atribuímos ao outro características que na verdade só existe em nós mesmos. O importante é nos tornarmos conscientes daquelas características nossas que projetamos nos outros, pois isso nos permite descobrir quem somos na realidade. Um exercício que pode ajudar bastante é o silêncio. O silêncio tem um poder muito forte sobre tudo. Nós conversamos muito sem refletir, logo que pensamos em uma fração de segundos já jogamos para fora um raciocínio sem lapidá-lo. Portanto, sempre que você tiver vontade de falar em situações de incômodo, raiva ou sempre que tiver vontade de se defender de alguém, ou de um ponto de vista, cale-se. O silêncio nesse momento será tão poderoso que, às vezes a própria pessoa que te falou o incômodo irá raciocinar melhor e mudar de ideia. Para entender melhor sobre o assunto o ideal é sempre estar se conscientizando de seus pensamentos e julgamentos com uma assistência psicológica. O terapeuta te ajudará a enxergar essas ações e direcioná-las para que você se torne um observador ativo de si mesmo e consequentemente um agente de mudança.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Por que não consigo parar de comprar?

Porque compro tantas coisas sem necessidade? O consumismo cresce cada vez mais na sociedade, tudo fica obsoleto rapidamente. Todo o tempo vemos um celular melhor, a moda que muda a cada estação e outras coisas materiais que não duram tanto tempo como antigamente. Antes, as famílias compravam roupas para os filhos uma vez ao ano, os móveis duravam a vida toda e tecnologia nem fazia falta. Os tempos mudaram e hoje estamos tentando nos adaptar. Mas, será que realmente temos a necessidade de comprar tanto ou estamos em constante estado de competição com as pessoas e conosco? As pessoas consideradas consumistas compram o tempo todo sem necessidade. Comprar é algo natural, desde que seja feito com equilíbrio e que não atrapalhe seus planos, seus sonhos. Muitas pessoas nem sabem quais são seus sonhos. Então é preciso pensar sobre isso. O que você quer para sua vida? Como se vê daqui 10 anos? Uma grande parte da vida de muitas pessoas é regida por uma preocupação obsessiva em adquirir coisas. É por isso que o consumismo de objetos em excesso é tão comum atualmente. Quando uma pessoa não consegue mais sentir a vida que ela própria é, em geral tenta preencher sua existência com coisas. Sempre que sentir vontade de comprar se pergunte: Realmente preciso disso ou estou apenas preenchendo um vazio interior? O externo é o contrário do interno. Isso quer dizer que sempre que sinto necessidade de algo externo a mim, como roupas ou objetos em geral o interno não está bem. A essência do ser humano quando está em equilíbrio não vê necessidade de comprar algo que ela não precisa. Se este for o seu caso tente analisar, esteja alerta e seja honesto com você mesmo para descobrir se seu sentido de valor pessoal está ligado aos bens que possui. Será que algumas coisas te fazem se sentir importante ou superior? A falta delas faz com que se sinta inferior a quem tem mais? Você cita de modo informal as coisas que possui ou as expõe para aumentar seu sentido de valor aos olhos das pessoas e por meio delas você também se enxerga mais valioso? Costuma ficar ressentido ou revoltado quando constata que alguém tem mais do que você ou quando perde um bem valorizado? Vamos exercitar um pouco nosso apego. Imagine que você perdeu um objeto de muita estima, que lhe foi dado por alguém que você considere. Você já parou para pensar que em algum momento da sua vida vai chegar a hora em que terá que abandonar esse objeto? A pessoa que você é se tornou inferior por causa dessa perda? Na verdade, em um primeiro momento podemos achar que nos tornamos inferiores sim, mas isso é apenas um pensamento. Se você sentir o que realmente há dentro de você verá que isso não muda com a presença de um objeto. O pensamento acha que o objeto é você. Mas seu Ser não é o objeto, e sim o que está em seu interior. Seja o que for que você compre, busque ou se apegue, isso jamais será um substituto do seu Ser. Você pode valorizar as coisas e se preocupar com elas. Porém, sempre que se prender a esses objetos, saberá que se trata de uma ilusão, de uma insegurança. Muitas pessoas se questionam isso quando vão à terapia e muitas só se dão conta disso depois que fazem terapia. Desprender-se das coisas é um ato que contém muito mais poder e coragem do agarrar-se a elas.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

O poder da gratidão

A gratidão é uma arma poderosa frente ao estresse do dia-a-dia. Estudos demonstram que a gratidão tem o poder de reaver e manter a saúde física e mental. Ela pode mudar a sua energia e está sendo muito usada pelos psicólogos como estratégia para trabalhar sentimentos negativos e depressão. Sentir gratidão começa com a sua forma de pensar, de reconhecer e prestar atenção em tudo que você tem de dádivas, de positivo. Para uma pessoa depressiva, por exemplo é difícil enxergar as coisas boas, pois o foco da sua atenção está nos problemas que ela enfrenta. Quando agradecemos nos libertamos de bloqueios energéticos. A mente adquire calma e o corpo fica tranquilo trazendo um estado de paz. Mas, como sentir gratidão? Você alguma vez já parou para pensar no quanto tem a agradecer? Já se sentiu grato por estar vivo? Já pensou no quanto é sortudo por ter as coisas que tem, pelas pessoas ao seu redor, por tudo o que já teve a chance de fazer, pela sua saúde, por poder fazer tudo o que você faz? Existem muitas pessoas no mundo que sonham em ter o que você tem, que sonham em ter as oportunidades que você teve, que sonham até em poder ler um texto como este você está lendo agora. Algumas pessoas, não tem almoço hoje, não tem como estudar, não enxergam, não andam, etc. Exercite sua gratidão! Se você tem saúde, agradeça. Se você tem onde morar, agradeça. Se você pode acessar internet, agradeça. Se você tem sua família perto de você, agradeça. Se você tem um trabalho, agradeça. Se você tem bons amigos, agradeça. Se não consegue enxergar o valor disso tudo, faça o contrário: pense em como seria perder cada uma destas coisas. E se hoje fosse seu último dia de vida, o que você teria a agradecer? Praticar a gratidão faz você ver o poder que ela tem de melhorar a sua mente e corpo. Nesta hora todas as coisas simples se tornam as melhores da sua vida. Valorize pequenos momentos, como estar com a sua família, dar um abraço em alguém ou brincar com seu bichinho de estimação. Sentir gratidão ajuda a curar! Cura feridas, cura mal-estares e até doenças. Pratique a gratidão e veja como a sua vida pode mudar! Esse vídeo abaixo pode te ajudar a exercitar:

sexta-feira, 10 de junho de 2016

O que é Ressignificar?

Uma mulher dirigia um Santana 98 e isso a aborrecia. Achava o carro velho e de “difícil” direção. Ao estacionar notou um olhar sobre o carro. Um menino se aproximou com os olhos iluminados e disse: - Nossa tia! Esse carro foi do meu pai! Ele adorava esse carro!(o pai do menino havia falecido há poucos meses). Depois disso o Santana 98 começou a ter outro significado para a mulher que passou a vê-lo com mais afeto. O significado de todo acontecimento depende da forma pela qual o vemos. Quando mudamos o olhar, mudamos o significado. O carro velho é algo ruim no contexto da mulher, mas quando ela conhece a história do carro através do olhar do menino, o carro se torna algo bom. Isso se chama ressignificar. Ressignificar na prática é a capacidade que temos e quase nem percebemos de encarar de forma simples situações que antes eram complicadas. É perceber o fato vivido com um olhar novo, dando a ele um sentido diferente. Existem muitas fábulas e estórias que contam acontecimentos que mudam de significado quando muda o enquadre. O patinho feio, por exemplo, se acha feio no contexto dos patos, mas quando descobre ser um cisne ele se vê mais lindo do que os patos pelos quais ele se comparava. O som dos pássaros e das pessoas andando na rua tem pouco significado. Porém se você está do lado de dentro da sua casa deitado em silencio e escuta esses sons têm outro significado. A ressignificação é um instrumento poderoso que pode melhorar a vida de qualquer pessoa. O fato ocorrido não será mudado, o significado do acontecimento sim. E quando o significado é modificado nossa forma de agir também muda. O pai reclama da filha teimosa, mas a filha teimosa aprendeu essa tenacidade com o pai que é determinado e persistente e talvez seja essa teimosia que a ajudará em algum momento da vida dela. Ser teimosa é algo ruim no contexto da família, porém pode ser bom no mundo dos negócios, por exemplo. Todos os acontecimentos e experiências são apropriados em um determinado momento. Existem situações que pedem o ressignificado, como o ressignificado da vida diante da doença, encontrar um ressignificado do lazer para a vida do idoso, ressignificar a alimentação para pessoas que estão acima do peso. A criança não quer o alimento sem nunca ter provado, por achar que ele é ruim. Se ela ressignificar o alimento vendo o que de bom ele pode oferecer, provavelmente ela gostará. Ressignificar é aprender a sentir de outro modo os fatos da vida! A experiência de vida de cada um que determina o significado dos fatos. Assim como o significado que você vai dar a esse texto. Afinal, cabe à pessoa procurar a melhor forma de ressignificar a vida!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Você usa muito a palavra não?

Não acredito! Não sei se vou conseguir! Não me chame assim! Não me olhe desse jeito! Não tenho tempo para nada! Não vai dar tempo!
Você já parou para pensar o quanto usa a palavra não todos os dias? O cérebro humano não raciocina a palavra não. Se eu disser para você:
- Não pense em limão! Seu cérebro já pensou e visualizou um limão e algumas pessoas até encheram a boca d´água.
A palavra não nos traz um sentimento negativo. O não dói, incomoda, aborrece. Lidamos com o não e a frustração que ele traz o tempo todo. Desde que nascemos uma das primeiras palavras que aprendemos o significado é não. E a cada não, o choro do bebê mostra o quanto isso traz descontentamento, o quanto traz sofrimento. Mas, se traz sofrimento qual a vantagem de pensar negativo sendo que existe a possibilidade do sim?
A maioria das pessoas negativas pensam primeiro no não! Seja diante de algo novo ou em qualquer outra situação. Pequenas coisas como mudar os móveis de lugar já faz o negativo achar que não vai ficar bom! Ou mesmo para programar uma viagem, a pessoa sempre vê tudo que pode dar errado e muitas vezes sofre muito com isso. Algumas pessoas chegam a ter pânico da viagem e passam mal.
Vamos higienizar a mente nos perguntando:
- Pensar negativo vai resolver o problema? Será que realmente existe um problema? Quantas vezes aquilo de ruim que você imaginou realmente aconteceu?
Nós somos, muitas vezes traídos pela nossa própria mente. Pensar negativo já traz o sofrimento. Afinal, o pensamento traz o sentimento e o sentimento gera uma ação. E normalmente o sentimento gerado pelo não é o medo e a ação consequente desse sentimento é a paralisia. Quando sentimos medo ficamos paralisados. Ou seja, se o não me limita e eu nem sei se ele vai acontecer por que pensar nele?
O segredo das pessoas de sucesso é pensar positivo, pensar no sim. A possibilidade do sim e do não é a mesma. Mas, pensar no sim nos motiva, nos faz querer buscar sempre mais! A partir de hoje que tal pensar no sim? Sempre que pensar no não exercite sua mente com a possibilidade positiva da situação. Por exemplo, se você pensar: Não vou conseguir fazer tudo que tenho para fazer hoje! Observe que isso já gera um sentimento de tensão e seu corpo já fica cansado antes de começar o dia. Pois, você já está se sentindo incapaz perante a situação. Pense, então:
- Que bom que tenho tantas coisas para fazer, meu dia vai ser muito produtivo!
Mesmo que a princípio você não acredite nesse pensamento seu cérebro já será acionado para gerar um sentimento de bem-estar. E com isso, você terá mais energia para executar as tarefas que precisa! O não gera exaustão! O sim gera gratidão! Trabalhe sua mente com o sim e sinta-se capaz de realizar tudo que deseja! 

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Stress, o que é? Como lidar?

Toca o celular e muitas vezes o efeito que tem no organismo é o de uma bomba. Você corre para atender enquanto o combustível que coloca o corpo em ação é usado para combater essa agitação interna.  Esta alteração cai na circulação sanguínea, nos músculos e no coração provocando a aceleração de todo o funcionamento do corpo. O resultado é o Stress, que nada mais é do que a preparação do organismo frente a um estímulo que fuja da rotina, da tranquilidade e que ameace a sua paz.
A todo momento o Stress pode estar presente, um susto no trânsito, um barulho em meio ao silêncio, uma pessoa que esbarra em você, etc. No momento seu corpo aciona o sistema de emergência e quando é percebido o “alarme falso” volta-se ao estado natural. Porém, algumas pessoas não conseguem voltar ao seu estado de tranquilidade facilmente, vivendo sempre em constante estado de Stress. Essas pessoas vivem mal, estão sempre cansadas, de mau humor, vivem com dores ou pegam resfriados, podem ter problemas de pele, perder o sono ou dormem muito mas acordam cansadas, etc.  Essas são as características de uma pessoa estressada.
O Stress em pequena dose faz você ficar alerta para uma situação. Para aprender, por exemplo é preciso estar um pouco estressado, o que faz a pessoa estar em alerta, querer relacionar os fatos, prestar atenção e ser criativa. Nesse sentido o Stress te ajuda a viver e a sobreviver.
Uma pessoa vai ao médico com dores no estômago. O médico é claro quando diz que é resultado de Stress. As células do corpo humano sentem toda a agitação do dia-a-dia e com isso elas param de funcionar como deviam, o que causa o mal funcionamento do estômago. E assim, acontece com todo o seu corpo.  
Os estímulos das tecnologias, celular, computador, internet também provocam o Stress, pois temos o costume de administrar mal o tempo que passamos neles. Mas, então, como então, me livrar do Stress?
Viver sem o Stress é impossível, mas podemos equilibrar isso de modo a ter mais qualidade de vida. Ter momentos durante a semana para cuidar de si mesmo é essencial. Existem três principais momentos em que se pode relaxar durante o dia e ao invés disso ficamos pensando e nos preocupando. Um deles é na hora de comer, observe o quanto você está com a cabeça em outro lugar nessa hora. Tente focar mais no que você está fazendo, sinta o sabor do alimento, pense o quanto é bom ter aquele alimento e o quanto ele te faz bem, te dá energia. Pense no presente.
Outro momento é na hora do banho. Temos o hábito de ir para o banho para pensar. Pensar sobre o que alguém te falou, ou que está para acontecer. Foque sua atenção na água, pense que a água pode te relaxar e te curar do cansaço, de eventuais dores. Isso quebrará o Stress.
E o último momento é a hora dormir. Muitas pessoas deitam na cama para rever o dia ou para pensar no amanhã. Isso aciona o Stress e pode causar insônia ou o sono não será de qualidade. Você pode tentar escrever as principais coisas que gostaria de resolver amanhã. Ou simplesmente dizer a si mesmo: Que diferença fará pensar antes de dormir ou quando acordar? Veja sua cama como sinônimo de relaxamento, de descanso. Direcione sua mente para pensamentos de paz, de harmonia, de tranquilidade.
Além desses três momentos em que você mesmo pode aprender a relaxar, procure um psicólogo para te ajudar a ter clareza do que fazer. Na terapia você pode sim pensar e explanar sobre suas preocupações. Esse também é um momento que te ajudará a ter mais tranquilidade para resolver um problema. O Stress controlado pode te ajudar muito, mas fora de controle é fatal. Busque o equilíbrio de suas emoções e mesmo em situações de alto Stress você estará bem para encontrar as melhores soluções.