Ao julgar uma pessoa que fala mau de
outra você estará fazendo a mesma coisa, percebe?
Quando vejo uma pessoa falando da vida de outra penso: Nossa! O João só sabe falar mau dos outros! Porém, quando digo isso estou fazendo a mesma coisa que o João, estou julgando-o por ele ser imperfeito, por uma visão minha e que me faz perder tempo e energia.
O mundo é um espelho. Tudo que te incomoda no outro pode ser trabalhado em si mesmo. O julgamento é uma mensagem deixada pela alma.
Julgar nos faz sentir inconscientemente
“importantes”, “superiores”, porque conseguimos ter as respostas do que
faríamos se fôssemos a outra pessoa. Porém, não tem resposta certa. Num mundo
de bilhões de pessoas existe só uma maneira correta de se fazer algo? Esse
pensamento me parece pequeno para a amplitude de possibilidades que temos.
Não somos o outro, não sentimos como o
outro, e mesmo assim, acreditamos ter a resposta certa para o que deveria ser
feito. Isso apenas nos distancia dos nossos próprios problemas e tira o foco da
nossa vida.
Mooji, um mestre espiritual disse que, se você acha que é
mais “espiritual” andar de bicicleta ou usar transporte público para se
locomover, tudo bem, mas se você julgar qualquer outra pessoa que dirige um
carro, então, você está preso em uma armadilha do ego.
Quando julgamos os outros estamos nos distanciando do nosso propósito. E fazemos isso quase o tempo todo. Olhar para dentro dá trabalho. Focar em nosso processo de autoconhecimento é nossa maior mensagem.
Foi te dada uma vida para que você cuide dela.
Já imaginou se você conseguisse focar em si mesmo, em se melhorar todo o tempo ao invés de julgar o outro?
Com certeza sua energia seria outra. Ao invés de julgar o outro tente se fazer uma pergunta:
Como posso ser contribuição para essa pessoa?
Traga leveza e risos para seus relacionamentos. Deixe o processo do outro para ele resolver. Não temos responsabilidade pelos atos de outras pessoas. Namastê!